terça-feira, julho 22, 2003

Os fogos e os bombeiros
Ouvi há bocado - à hora do jantar... - a presidente da Câmara de Vila de Rei (ou Sertã, ou algo perto de onde andaram as chamas) a criticar fortemente a actuação dos bombeiros, especialmente no que ao comando diz respeito.
É claro que os bombeiros não gostaram e que se calhar a senhora exagerou nas críticas, o que as torna injustas. Mas parece-me que muita gente que se pavoneia no comando dos bombeiros (pessoas assim, como dizer, do nível distrital para cima) mostra-se muito mais preocupada em aparecer na TV (de preferência de blusão e boné vermelho com um "jipe" como fundo) a mandar uns bitaites num palavreado que talvez já se possa considerar "bombeirês", do que efectivamente coordenar o combate aos fogos.
Admito, humildemente, estar a ser profundamente injusto, mas há muito que desconfio de incompetência na proporção que os incêndios assumem, mesmo conhecendo quão acidentado é o País e quão desordenada está a floresta.
Mas, caramba!, 500 homens, aviões e helicópteros para combater durante três dias um fogo devia dar, pelo menos, para não deixar arder casas...

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