terça-feira, setembro 23, 2003

Desabafos
Tch!! Mais uma eternidade pousado. A vida é assim: não tenho tido disposição, mas agora apetece-me.
Apetece-me comentar dois factos do dia (segunda-feira, entenda-se).
Assunto 1: Dia sem carros
Estou como o director do "Público" no seu editorial de hoje. Para que serve esta treta, se não acontece nada para além de folclore?
Há três (ou quantos?) anos que andamos nisto, e que vantagens resultaram na generalidade das cidades aderentes?
Aqui pela "cidade média" onde resido... nada. Promessas, mais promessas, outras promessas... e tudo na mesma.
Tudo na mesma, não. Tudo pior porque, apesar da crise, não pára de aumentar o número de carros que invade tudo quanto é espaço e sítio.
Os autarcas deviam deixar-se de tretas.

Assunto 2: escutas telefónicas a suspeitos de fogo posto
Sua insolência e pesporrência o bastonário da Ordem dos Advogados veio a público chorar as escutas telefónicas que visam suspeitos de fogo posto. O inefável Júdice entende que é uma violência, que a polícia devia procurar as provas de outra forma.
Não diz qual, mas eu suspeito: como a maioria dos fogos aconteceram na "região centro", deviam-se convidar os suspeitos para a sua Quinta das Lágrimas, ali em Coimbra, onde entre chás e torradas os agentes da PJ, delicadamente, fariam as perguntinhas. Pelo meio, Júdice cobrava o serviço de cafetaria à PJ e os serviços de advogado aos suspeitos...
O maior de todos os advogados não se enxerga e faz por não perceber que nós (ou alguns de nós) percebemos que muitos advogados não sabem fazer mais nada do que entravar a Justiça.
Eu, cidadão português, estou-me nas tintas para os métodos da PJ na procura dos responsáveis pelos fogos, desde que a integridade física dos sujeitos não seja posta em causa. Quero é que encontrem os culpados.
O bastonário dos advogados precisava de umas bastonadas...

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